Pescadores de Ilha do Carmo vão fiscalizar lagos Papucu, Seringal e Baixa Grande

A vigilância comunitária começa em 30 de julho e segue até 30 de setembro. Nesses dois meses, os comunitários se revezarão diariamente para coibir a pesca ilegal na região do município de Alenquer

Definições foram feitas em reunião realizada nesta terça (24 na comunidade Ilha do Carmo - Pae Salvação. Participaram lideranças comunitárias, Sapopema, Colonia de Pescadores Z-28, Coordenadoria de Pesca e Semma.

Objetivo do encontro foi organizar a atividade da vigilância comunitária e estabelecer regras para que a iniciativa atinja as metas traçadas para diminuir o alto índice de invasões nos lagos.

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Para que isso ocorra, os moradores decidiram que a vigilância será realizada todos os dias da semana por equipe de 3 pescadores. Menores de 16 anos podem participar se tiverem acompanhado dos pais ou se possuírem autorização os mesmos. 

A fiscalização vai se concentrar nas áreas dos lagos Papucu, Seringal e Baixa Grande com início previsto para 30 de julho e encerramento em 30 de setembro, como foco ao combate a pesca predatória do pirarucu.

Será dispensado da vigilância o pescador que estiver doente ou com parente doente, acidentado, ou que precise se ausentar para resolver problemas da comunidade ou do PAE.

As regras também estabelecem que em caso de falta por motivo diferente dos mencionados no acordo e sem justificativa prévia, o pescador acumulará multa de 50,00 por falta e o valor total será descontado da sua parte na pesca comunitária do pirarucu.

À Semma do município, Coordenadoria de Pesca, Sapopema e Z-28 ficou a missão de organizar uma oficina especifica sobre os procedimentos durante vigilância.

O biólogo da Sapopema, Fábio Sarmento destacou que a entidade “entregou um kit para equipes de vigilância, com caderno para registro de ocorrência e lista de presença da equipe, IN 34, 2004 que trata sobre a pesca do pirarucu, apostilas sobre manejo e contagem, acordo de pesca da comunidade e formulário para registro de ocorrência durante vigilância” – ressalta sobre a necessidade de manter o registro das atividades para monitoramento e cruzamento de dados.

| Por Ascom Sapopema/Samela Bonfim