Pesca predatória e conflitos são temas de audiência no Ministério Público Federal

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Na manhã desta sexta (24) moradores das comunidades Igarapé do Costa e Água Preta foram recebidos pela Procuradora do MPF Lívia Maria de Sousa para tratar de conflitos recorrentes na região. Em deliberação, uma nova reunião com os envolvidos para rever os instrumentos jurídicos

O encontro reuniu pescadores das comunidades em questão que solicitaram apoio para melhorar a situação conflituosa nos lagos da região. Brigas e desentendimentos frequentes tem ocorrido por causa do uso das malhadeiras e apetrechos caracterizados como  prática da pesca predatória - o que tem prejudicado a comunidade água preta que tem uma reserva de manejo de quelônios.

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Na audiência os moradores puderam expor as dificuldades que foram ouvidas, gravadas e serão analisadas pela promotoria do MPF que já agendou uma nova reunião para que hajam soluções para as comunidades tradicionais. Para a professora da Ufopa e representante da Sapopema, Socorro Pena: "É preciso rever os instrumentos jurídicos de regulamentação. Tanto a instrução normativa como os planos de utilização para que até no prazo de 20 dias dado pela procuradora a gente possa rediscutir as regras de uso dos recursos pesqueiros do lago" - explica.

O diretor de patrimônio pessoal e finanças da Colônia de Pescadores Z-20 Jucivaldo Pereira contou que a participação do Ministério Público faz toda a diferença na vida dos pescadores: "A partir daqui a gente começa a tomar rumos com o objetivo de solucionar o problema das duas comunidades que é o conflito da pesca. Com o MPF nos ajudando nós ficamos mais convictos que nós vamos resolver o problema” - finaliza.

| Por Ascom Sapopema Samela Bonfim

 

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